quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Doenças Ginecológicas que afetam as mulheres


IRREGULARIDADE MENSTRUAL
Existem múltiplas modalidades que podem surgir (excesso, escassez, descontrole), sendo cada uma provocada por um ou mais fatores causadores (Cisto, Mioma, Endometriose, Pólipo, períodos extremos da fertilidade, Infecções, Inflamações, Câncer, entre outros).
Investigação extensa e detalhada da história clínica associada a exames de sangue, de imagem e Genitoscopia podem elucidar o diagnóstico e traçar o plano terapêutico.

DISMENORRÉIA (T.P.M. e CÓLICA MENSTRUAL)
Antigamente era considerada "aceitável", mas no século XXI não é normal: mesmo que não se consiga encontrar uma causa específica é perfeitamente possível desfrutar igualmente de todos os dias do mês sem qualquer desconforto através de medidas comportamentais ou mesmo de terapias hormonais e/ou não hormonais.

MIOMA
Tumor sólido uterino que se mantem 99,5% ou mais com características benignas, de crescimento lento e progressivo durante o período fértil da mulher (tende a estabilizar-se após a menopausa), possuindo variáveis múltiplas (número, tamanho, localização, entre outras) que definem a existência e tipo de sintomas (dores, hemorragias, infertilidade, entre outros). Pode ser palpável ou visibilizado em exames de imagem.
Tratamento definitivo é cirúrgico, mas existem terapêuticas paliativas clínicas ou minimamente invasivas que podem resolver ou aliviar os sintomas.

ENDOMETRIOSE
Implantação alterada da camada interna do útero em locais anormais.
Sinais e sintomas mais frequentes são semelhantes (e eventualmente concomitantes) àqueles provocados pelo mioma ou pelo cisto de ovário.

Pode ser detectável ou não tanto em exames de imagem quanto no sangue.
Tratamento definitivo é difícil e geralmente a cura só é completa na menopausa.
Existem terapêuticas paliativas que controlam ou suprimem tanto temporariamente quanto parcialmente os sintomas e podem permitir o retorno provisório à fertilidade, que também se torna uma daquelas terapêuticas.

INFERTILIDADE
Após no mínimo um ano de tentativas naturais frequentes e consecutivas de engravidar sem sucesso, existem métodos específicos para diagnosticar as verdadeiras causas (distribuídas com frequências semelhantes dentro do trio mulher-homem-casal) e contornar o problema tanto de maneiras simples e baratas, como através de manobras intermediárias e acessíveis ou até por manipulações avançadas e mais dispendiosas.

CORRIMENTO GENITAL
Muitas vezes a própria secreção natural não é patológica (doente), mas está apenas modificada em decorrência de múltiplos fatores que podem alterar suas características habituais: período menstrual ou estação do ano ou atividade física/sexual.

Dependendo das características clínicas (cor, odor, viscosidade, fluidez, período menstrual, frequência/reincidência, entre outras) já se pode suspeitar com grande chance de acerto pelo menos de qual é o mais importante agente causador. Porém o mais correto é realizar a investigação de toda Flora Genital, inclusive com a finalidade de não prejudicar as próprias defesas naturais femininas durante as possíveis modalidades terapêuticas.
Terapias podem ser apenas comportamentais, ou preventivas, ou através das vias orais e/ou genitais, tanto em doses únicas, quanto periódicas e eventualmente até prolongadas.

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