segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Mioma potencializa cólica menstrual e dificulta a gravidez



Sangramento, cólicas fortes e dificuldade para engravidar. Estes são os principais sinais do problema feminino conhecido como mioma, tumores benignos não cancerígenos que se formam no útero. A causa do quadro clínico ainda intriga os especialistas, que apresentam a genética e a ação dos hormônios como principais fatores para a disfunção.

"Ainda não é possível entender por que os miomas aparecem, sabemos que uma delas é a sensibilidade ao estrogênio (hormônio feminino), por isso que acometem mulheres no período fértil, quando as substância está em níveis maiores no organismo", explica a ginecologista Rosa Maria Neme.
De acordo com a especialista, o estrogênio atua como "alimento" para o tumor. Na grande maioria das vezes, ele é o responsável pelo aumento de tamanho do mioma, que pode passar dos 10 centímetros. "Quando o problema é descoberto precocemente, a paciente pode contar com a ajuda de anticoncepcionais que diminuem a produção do estrogênio, reduzindo a velocidade de crescimento dos miomas. Mas com a parada do medicamento os miomas voltam a crescer", explica a ginecologista. 

Diagnóstico
Para diagnosticar o problema, o ultrassom é o principal aliado. Primeiro, o especialista vai analisar o histórico da paciente, como casos de mioma na família, cólicas fortes, menstruação prolongada ou sangramento. O exame físico também pode sinalizar outros problemas. Depois dessas considerações, o médico deve pedir a realização de um exame ultrassom (transvaginal ou pélvico), que pode sinalizar a presença do mioma e sua localização", explica. A ressonância magnética é outro método de imagem que pode ser usado para o diagnóstico dos miomas. Ela fornece uma avaliação mais detalhada da posição e tamanho dos tumores, mas o custo do exame é mais alto.

 

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